Crônicas de uma simples mente...

Espaço "importantemente" destinado à minhas loucas(ou sérias) idéias.

segunda-feira, novembro 29, 2010

O Vício A Ser Entregue



Sei bem sobre o amor.
É aquele cheiro, o que vicia...
Noite, dia... não importa,
já que o tempo é coisa morta durante beijos nossos.
É como a paz de uns grilos no escuro da mata...
E, como mata a saudade nas noites "alone in the dark"...
É um baque cada toque no capricho,
segue o ritmo... num "smooth íntimo"...
Gosto, e quero o tempo todo isso!
O bom amor é um vício.

sexta-feira, novembro 26, 2010

Revofuncionar




"O que é revolução?
Desprendermo-nos da evolução?
Regressão aos "tempos de Collor",
dos milhares que nas ruas SIM, gritaram por justiça?
Você que hoje grita algo parecido, somente viu, ou esteve lá?
Nas rodas de bar...
O clichê que se ouve no "vamos mudar" de várias gerações...
É cigarro aos catorze, ou o tiros de doze,
que linkaram ao vivo ontem no jornal que revoltam teus pais?
E quanto a eles, somente viram, ou estiveram lá?
Já Parou pra pensar...?"

sábado, maio 08, 2010

Cotidiano Coitado

Sei da fé que é... existente mesmo sem o par,
- Que mar! este que vem separar teu coração do meu...
O vulcão cuspiu, força essa sem o saber dos mil que o viram nas tv's.
Alguns porquês no ar... inclusive os teus, os meus...
Áspera palma da mão, estendida assim: (- não vá! volte já pra mim!)
O que é seu, tá bem do lado de cá.
Quero cordas pra amarrar, calor teu...ofegante ao breu.
Diz que sim! diz que é meu! coração pulsa mais aos toques fortes e lisos...
Sorrisos de um Natal, visualizei...
Castelo em corpo nu, onde sou Rei.
Sem matar, sem burlar conquistei!
Amor cotado em pele, respiração e algo mais...
somente causas naturais, ações mais que leais.
No mundo onde quase jaz, o 'real' se figura de outra forma,
aquele que não compreende, o desembolsa.
Vivendo a dizer:
Nossa! Saberei o que é amar?

terça-feira, março 10, 2009

!


Escrever, sem um tema.
Ainda há quem o tema,
crendo colher problemas...
Mas, como isso ocorre, mesmo não havendo tema?
Tantas vezes já abandonei a caneta...
Como um tolo, sem lema.
Regredindo, rodeando sob dilemas...
Haveria espaço para dilemas onde não se encontra sequer um tema?
Creio que, para leigos essa é a pena.
Bem, se não há tema, decidi pouco pensar,
e escrever, apenas...

terça-feira, março 04, 2008

"Não Me Despedi, Ainda"



Ao final de um abraço.
Afinal, a distância,
que começa em milímetros
e acaba no fim, sem esperança.
Um último olhar,
através do vidro e amarelando um sorriso.
O ar me falta novamente.
Imagem do chão, concreto...
um cadarço desamarrado,
gota de lágrima "poçando" ao lado.
Sobrou-me então, o meu limite:
Perfume seu.
Ficando assim, pelo ar
uma nostalgia sobre histórias...
Ao final, sorrio.
Sei que ainda existo em ti.

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Há Tempos


Tempos que se perdem,
antecedem,
interferem...
Há tempos que não a vejo,
não recebo um telegrama sequer.
Há tempos de espera,
tempos que aglomeram,
ressecam...
Há tempos que não ouço-lhe dizer:
- Estou bem, não te preocupes.
Há tempos de silêncio,
sussurros,
choro com soluços...
Há tempos sem abraços,
tempos solitários,
sorrisos raros.
Há surto nos tempos,
não estando juntos, há lamentos.
Há tempos sem lamento,
e há tempos não os vejo...

sexta-feira, novembro 30, 2007

Como Foice Para Flores

Uma paixão que foi-se;
e como foice para flores,
aquela beleza se findava.
O perfume se perdera,
ou seria o ar que me faltava?
Não havia crença em palavras,
fugia do que fazia sentido.
E, já sentindo a dor,
"dixavava" ao breu sorrindo.
Que culpa tive em ser doce aos teus lábios,
compartilhando alguns pensamentos sábios?
Se ser transparentemente amável lhe assustou,
peço perdão sem compreender.
E, como um porta-retratos,
o teu perfume tatuado em minha alma hei de ter...